terça-feira, 13 de março de 2012

No peito havia um coração
- ou pensava que ainda havia -
batia tão descompassado
e hoje parecia tão cansado.
Os olhos vidrados
encaravam o teto e
a boca seca implorava
pelo vinho que ali pousava.
E na cabeça?
Ali havia nada mais que
a mais pura insanidade.
Ao ouvir a revoada dos pássaros
sentiu o coração chorar;
parando aos poucos
enquanto sua loucura via a vida passar:
Aquela vida que quis ter,
que sonhou em ter.
Viu tudo ali morrer,
segurando o lençol branco
como se esperasse que com sua pouca força
No peito havia um coraçãonão a levariam

- ou pensava que ainda havia -
batia tão descompassado
e hoje parecia tão cansado.
Os olhos vidrados
encaravam o teto e
a boca seca implorava
pelo vinho que ali pousava.
E na cabeça?
Ali havia nada mais que
a mais pura insanidade.
Ao ouvir a revoada dos pássaros
sentiu o coração chorar;
parando aos poucos
enquanto sua loucura via a vida passar:
Aquela vida que quis ter,
que sonhou em ter.
Viu tudo ali morrer,
segurando o lençol branco
como se esperasse que com sua pouca força
não a levariam.
Tentava deixar a alma ali,
prometendo refazer a vida, lutar pelos sonhos.
Mas a morte disse que não há mas tempo.
Morreu ali, velha e moribunda.
Viveu uma vida automática,
sem esperança.
Se arrependeu e nunca pode voltar atrás..
No peito havia um coraçãoTe

- ou pensava que ainda havia -
batia tão descompassado
e hoje parecia tão cansado.
Os olhos vidrados
encaravam o teto e
a boca seca implorava
pelo vinho que ali pousava.
E na cabeça?
Ali havia nada mais que
a mais pura insanidade.
Ao ouvir a revoada dos pássaros
sentiu o coração chorar;
parando aos poucos
enquanto sua loucura via a vida passar:
Aquela vida que quis ter,
que sonhou em ter.
Viu tudo ali morrer,
segurando o lençol branco
como se esperasse que com sua pouca força
não a levariam.
Tentava deixar a alma ali,
prometendo refazer a vida, lutar pelos sonhos.
Mas a morte disse que não há mas tempo.
Morreu ali, velha e moribunda.
Viveu uma vida automática,
sem esperança.



domingo, 4 de março de 2012


Sabe do que sinto falta?
do som do teu cabelo roçando no meu peito,
da sincronia da batida do teu coração com a minha respiração,
do modo que nossas pernas se entrelaçavam durante a noite,
do teu beijo na minha boca,
do teu cheiro na minha fronha,
da tua voz no meu ouvido,
do teu abraço nas noites frias,
das tuas palavras nos dias duros.


Doía. A paixão queimava em mim.
Doía não te ter por perto.
Mas dói mais agora, sabendo que
eu não sou tua e tu não é meu.
Sabendo que a culpa é minha,
sabendo que nunca mais te terei,
sabendo que ninguém mais te terá,
sabendo que aqui tu não está.


Dói conviver com isso.
Conviver com a culpa, com o ódio.
Dói conviver sem tua voz,
sem tuas manias.
Dói demais, dói cada vez mais.
Dói até que não tá pra suportar,
dói até matar.


ctrl c ctrl v daqui >> http://justmylittlepieceofheaven.blogspot.com/