quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Espelho

Todo dia quando deita mancha o travesseiro
com as lágrimas sujas de saudade,
daquilo que nunca vai viver,
da melancolia ao pensar naquele
que sempre a pertenceu,
mas nunca esteve a seu lado.
Chora a espera dele,
espera que apareça na porta
e diga olá, com uma rosa na mão
e uma proposta de vida nova
no coração,
com tudo aquilo que ela sempre sonhou.
Acorda para participar de um presente lesado,
onde passa mais tempo sonhando
com o platônico da vida
que na sua real,
destruindo com uma
e reciclando a outra.

2 comentários:

  1. ok, vim aqui formalizar minha admiração pelo teu poema ;D... e a próxima vez q tu me disseres que não sabes escrever poesia te mandarei a merda aehuehuahe... muito foda... bjbj

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