terça-feira, 27 de setembro de 2011

Aquele do texto simples sobre o simples amor

Todo dia era a mesma coisa. Acordavam e ele levava café na cama para ela. Café preto, sem açúcar. Enquanto ele tomava banho, ela assistia as notícias do dia anterior no jornal matinal. Quando ela ouvia o chuveiro sendo desligado, corria para a cozinha e preparava um café para ele. Café com leite, com açúcar. Esperava ele aparecer na cozinha trajado de camisa e gravata para depois dar-lhe um beijo e despedir-se. Ele ia trabalhar, enquanto ela se arrumava e rumava para o jornal. Se ligavam todo dia às onze horas e combinavam onde almoçar. Almoçavam e cada um voltava para seu trabalho, sem antes dar mais um beijo de despedida. Voltavam a se ver só pela noite, quando deitavam na cama e faziam amor. Ela pegava um cigarro e ele uma cerveja, e conversavam sobre tudo. Todo dia era a mesma coisa, esse simples amor.

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